segunda-feira, 17 de junho de 2013

Encontro presencial - "Pausa"

PAUSA



No encontro presencial, o meu grupo ficou com o texto "Pausa" Moacyr Scliar
Após a leitura discutimos como seria a apresentação do grupo, e  decidimos que seria feita uma dramatização.
Então foi distribuído os papeis, havia um professor no nosso grupo que ficou com o papel do Samuel, uma colega  fez o papel da esposa do Samuel, mais duas colegas fizeram a moças que estavam no hotel, outra colega do grupo fez o papel do gerente do hotel, e por fim o papel do  narrador.
Depois que todos já tinham o seu papel, a professora que seria a mulher do Samuel, consegui um lenço emprestado, que amarrou na cabeça, ficou parecendo a típica dona de casa do interior e uma vassoura, o que deixou interessante a leitura que ela havia feito da personagem que iria apresentar.
E começou  a apresentação do grupo na leitura do texto. Ficou muito engraçado, mas nós ainda teríamos que mudar o final do texto, então o grupo decidiu como seria o final.
A esposa do Samuel seguiu o marido para ver onde ele ia todos os domingos, e quando ele saiu do hotel encontrou a esposa que ficou esperando por ele, e quando o gerente do hotel despediu do Samuel ele disse outro nome "Isidoro" , então a esposa pergunta para ele Isidoro? Seu nome não é Samuel? E brigou com ele e disse para ele ir para casa que tinha uma pia de louça esperando por ele.
A apresentação ficou muito engraçada, os colegas dos outros grupos riram bastante, nós aprendemos  que há várias maneiras  de se fazer uma leitura, como outros grupos fizeram, contando história. Achei essa parte do encontro presencial muito interessante.



Por Elizabete Oliveira.



situação de aprendizagem com o texto "Pausa"

Construção de Situação de aprendizagem  com foco em leitura

 “PAUSA”  (Moacyr Sclair)

     PÚBLICO - ALVO : ano  8º ano 7ª série

   TEMPO ESTIMADO - 3 a 4 horas aula. 

   OBJETIVO : Desenvolver uma abordagem no texto utilizando, simultaneamente, as  estratégias de predição e de checagem a partir do conhecimento do aluno,  do aluno – leitor, de mundo e da língua.

ATIVIDADE;
        1-    Ativação  de conhecimento de mundo; antecipação ou predição; checagem de hipóteses;
  A partir do título e do que for apresentado  do autor, faz-se  inferências que vão desde o gênero   conto até o conteúdo do texto( tempo no jogo de futebol, no filme assistido ou num relacionamento?)
·    Questionamento sobre o vocábulo “pausa”. O que o aluno sabe?
·    Se o aluno conhece o autor ou tenha lido algum texto  produzido por ele.
·    Se sabe o  gênero   conto?
·    O que esperar do conteúdo/ assunto do texto?
LEITURA DO 1º PARÁGRAFO
·        Questiona  sobre o que foi lido.
LEITURA DO 2º PARÁGRAFO
·        O que quer dizer “tom azedo”?
·        Por que ele sai todos os domingos?
·        Será que a fala do Samuel é sincera?
·        Samuel  ia realmente trabalhar ?
Obs: Fazendo o uso da leitura fragmentada a checagem de hipóteses ocorrerá durante todo o texto.
        2- Localização de informações; comparação de informações; generalizações.
·                    Mudança do discurso direto para o indireto.
·                    Vocabulário desconhecido.
       3-  Produção de inferências locais. Produção de inferências globais
·                    Uso  da norma culta;
·                    Regionalismo.
       4- Recuperação do contexto de produção definição finalidades e meta da atividade da leitura.
Finalidade: Troca de impressões a respeito do texto lido; registro escrito para melhor  compreensão, avaliação critica do texto
Após a leitura, dividir a sala de aula em grupos, tendo cada grupo uma atividade:
·                    Encenação
·                    Reescrita da  história;
·                    Criação de um outro final
·                    Debate.

Minha situação de aprendizagem  com o texto    "Pausa"

Trabalhei  esse texto com minha turma de 8º ano ,tempo previsto três aulas para trabalhar esse texto,  sequência didática  em primeiro lugar  foi colocado o título na lousa, e perguntei a eles o que seria uma pausa?  Fui anotando tudo o que eles disseram, questionei se uma pausa era importante na vida das pessoas, e também perguntei o que eles achavam  que iria acontecer no texto.
Fiz uma leitura fragmentada,  parava a leitura e fazia algumas perguntas para verificar o que eles estavam entendendo sobre o texto, assim que lia o texto  perguntava como eles achavam  que eram as personagens,  ele foram montando  as características físicas e psicológicas da personagem,depois que eles falavam como eram as personagens, continuava lendo e parava novamente, e pergunta o que eles achavam que aconteceria a seguir, e eles diziam o que achavam que aconteceria, e eu anotava na lousa as respostas deles, depois continuava a ler e parava novamente,  eles ouviam com atenção e observei que eles manifestavam alegria quando conseguiam acertar alguma das  suposição que tinham feito, antes de terminar o texto  questionei  como seria o final do texto, eles falaram vários finais  e finalmente terminei de ler o texto. percebi  algumas manifestação de frustração porque esperavam outro final.
Foi trabalhado o vocabulário, com pesquisa  no dicionário.
Após a leitura, separei  a sala em dois grupos e foi feito um debate sobre o texto, com a intervenção do professor é claro, e para finalizar eles deram a opinião sobre o texto e o  pedi que dessem outro final  para o texto. Particularmente achei  que o trabalho ficou muito bom.

Por Elizabete Oliveira

articular o conhecimento prévio









POR MELHOR GESTÃO  POR MELHOR ENSINO
                                              “PAUSA” POR  MOACYR SCLIAR

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Competência:
Permitir que o aluno seja competente para realizar leituras com sentido baseado em um contexto real de comunicação.

Habilidade:
Possibilitar que o aluno faça inferências através de atividade cognitiva bem como o uso da leitura e suas áreas correlatas a fim de discernir elementos tanto gramaticais quanto semânticos.

Estratégia:
A sala receberá o texto “Pausa” faltando o desfecho da história. O professor fará a leitura em voz alta, fazendo os questionamentos (sondagem) e checagem de hipóteses; A sala será dividida em grupos, em que os alunos deverão criar um possível final para a história.

Atividade
            1-    “Vai sair de novo, Samuel?”


            Por que a esposa questiona o marido sobre sair de novo?
            Será eu ele costuma sair com frequência?
            Que palavra ou frase levou você a esta conclusão?

2-   Após a leitura do terceiro parágrafo o professor questiona sobre características físicas do personagem e como os alunos imaginam que sejam os aspectos psicológicos dele
3-  A mulher coçava a axilia esquerda.”
Que impressão causa nos alunos com o gesto da mulher?
(semântica)
4-      Será levantado um período de discussão que possibilite a  aproximação no que tange as referências verossímeis da história, para que se possibilite ao aluno confeccionar um desfecho.
  Dentre as demandas deste processo estão as sugestões que remetem  características da história que  se assemelham ao cotidiano do aluno.  
             5-      Será realizado uma leitura do texto na íntegra.



 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM ENCONTRO PRESENCIAL

No encontro presencial foram apresentadas várias situações de aprendizagem de acordo com cada texto e grupo. A maioria bem interessante.
O grupo em que participei trabalhou o texto 'pausa'.
A sequência didática foi articular o conhecimento prévio do aluno com a história, permitir a interação durante a leitura com possibilidades de inferência do educando.
Podemos ver quais foram as atividades feitas por cada um dos participantes do nosso fórum e escolher uma atividade.

Gemima da Silva Freitas Oliveira.

sábado, 8 de junho de 2013

Criar para escrever...


Certa vez, resolvi dar uma aula de redação diferente... Sem papel, lápis ou caneta. Entrava na sala e dizia aos alunos: 'Fechem os cadernos, guardem tudo e vamos à nossa aula de redação.' 'Mas professora, você não disse que vamos fazer uma redação?' 'Sim, meu anjo, vamos.' 'Fechem os olhos e pensem num personagem. Alguns minutos depois: 'Pensaram? Em quê?' E os alunos iam me dizendo no que haviam pensado, então dei a seguinte comanda: 'Agora você deve pensar em como é seu personagem, em como vive, como fala, enfim... Como é ele.' Algum tempo depois, eu escolhia um aluno e perguntava qual era o personagem dele. 'Ah, professora, eu pensei num objeto...' 'Não tem problema... Você não assistiu à Bela e a Fera? Lembra que os objetos falavam??? E nos desenhos animados, os animais também falam. Então, não há problemas quanto ao seu personagem, ele pode ser qualquer coisa.' Depois disso, eu pedia para a sala fazer questionamentos a respeito do personagem e o tal personagem precisava responder como o objeto que havia pensado. Só ao final dessa dinâmica toda é que os alunos iam para a escrita das suas redações. E era muito gratificante ver que as histórias saíam fluentemente e rendiam redações imensas e belíssimas.

Por Elizabete Oliveira.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Cada livro uma nova experiência


Ainda bem que dá pra matar a saudade!! Eu não comecei tão cedo nesse mundo da leitura. Estava na 5ª série ( antiga, em 1988) quando a professora de língua portuguesa pediu que nossa turma lesse "Por um grande amor" de Suzana Dias-Beck. Não consegui me concentrar na leitura e tirei um nota bem ruim - na época valia nota. Portanto fiquei frustrada com a nota e me desafiei: "tenho que entender esse livro". Foi ótimo. Li o livro e adorei a história. A partir desse episódio nunca mais perdi a oportunidade de ler. Comecei ter acesso aos livros da série Vaga-lume e lia constantemente. O interessante é que eu não queria que a história terminasse. Amava ficar amarrada no último capítulo e enquanto eu não tinha outro livro em mãos eu não terminava. Era bacana a sensação de que dependia de mim o momento do término. Comecei a trocar os livros com meu irmão e disputar com ele a quantidade de livros lidos. Era bom porque eu podia comentar as histórias. Depois parti para outros livros como de Agatha Christie, e diversos outros considerados de menos prestígio. Mas para mim a história, a viagem valia a pena. Por fim cheguei nos literários e, a linguagem, a forma de expressão fez toda a diferença. Talvez tenha sido nesse momento que comecei fazer algumas escolhas. Enfim, amo ler. Cada livro uma nova experiência. Cada momento uma nova visão sobre a mesma história. O último que li foi “ a menina que roubava livros”. Foi bem recente e acabei em lágrimas. Foi uma nova sensação! É realmente bom poder ler. Ter esse direito.

 Por Gemima da Silva Freitas Oliveira.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Lendo, viajo e faço viajar!!!

Outro dia estava eu a contar a história de Jonas no ventre do peixe para o meu netinho Guilherme, e ele ouvia atentamente... Mas eu não imaginava o quanto de atenção ele estava prestando. E num outro dia, enquanto assistíamos televisão, ele ao ver um peixe, me perguntou: "Vó, aquele é o peixe que engoliu Jonas???" Então, me coloquei a imaginar... Se uma simples história faz com que a criança grave tanto a ponto de fazer diálogos com o que vivencia, imagina se usarmos isso em sala de aula.

Em outra ocasião, eu estava a ler para uma sala do 7ºano, toda aula que eu entrava, um capitulo do livro 'Mil e Uma Noites'. E quando eu chegava ao clímax do capitulo, eu parava, fechava o livro e começava a aula do dia... Em meio a interjeições desapontadas dos alunos(Ah, professora... Conte mais!!!), que queriam saber o que ia acontecer a seguir... Para minha surpresa, ao final de alguns dias, uns compraram o livro, outros emprestaram da biblioteca para que eles mesmos lessem a história de tão curiosos que ficaram.

Por Elizabete Oliveira.

Quando descobri que não gostava de ler...

A minha mãe nunca frequentou uma escola por isso eu não cresci ouvindo minha mãe ler uma história para mim. Meu pai foi alfabetizado em casa e também nunca foi à escola, quando entrei na escola, na 1ª série eu tive uma professora que ensinava contando história, mas fiquei muito pouco com essa professora, porque  me mudaram de sala e a nova professora  era muito brava e não lia para nós e também não contava história, quando eu estava na 3ª ou 4ª série, meu pai  me obrigava a ler para ele ,todos os dias eu tinha que fazer uma cópia de um texto e quando ele chegava a noite ele pegava o livro e eu o caderno e eu fazia a leitura e quando eu pulava uma parte do texto ele me batia ou me fazia copiar tudo novamente, então eu peguei aversão pela leitura, porque ler parecia um castigo, eu tinha preguiça de ler também, só lia se o livro fosse pequeno, somete eu quando tinha 15 foi que comecei a me interessar pelos livros, hoje a história é outra eu gosto de ler, leio tudo que encontro, gosto de ler a Bíblia, livros evangélicos, clássicos, leio vários  livros para poder indicar para meus alunos, lia muito para os meus filhos quando eram criança.

Por Elizabete Oliveira.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Para gostar de ler...

Minha experiência com a leitura teve início a partir do modelo leitor de uma amiga de infância. Ela era de uma família de cinco irmãos, a mais velha é que incentivava a nossa leitura. Começamos com a coleção Vagalume, em seguida, passamos para a "Para gostar de ler", e por fim, já estávamos lendo até mesmo os clássicos da língua portuguesa. Sou de uma família simples, meus pais não tiveram muito contato com livros e afins, por essa razão, não tive um ambiente familiar voltado para a prática da leitura. Não me recordo de ver meus pais com livros, jornais, revistas ou qualquer outro tipo de material, mesmo assim, sempre fui incentivada por eles a ler, a me dedicar aos estudos. Na escola, durante o ensino fundamental, lembro-me que a leitura ficava em segundo plano. Meus professores de Língua Portuguesa enfatizavam as questões gramaticais em detrimento da leitura e produção escrita. Basicamente, quando lia algum livro na escola era sempre com a finalidade de pesquisa, ler não parecia algo que pudesse ter outra função. Os anos foram passando, até que depois de muita "Caminho Suave" e de muitos questionários decorados, cheguei ao Magistério. Foi nesse momento que a leitura adquiriu uma outra roupagem, passou a ser algo interessante, prazeroso, natural.  Passei a ler não apenas livros, mas também periódicos e outros materiais. Hoje, percebo o quanto a escola mudou também nesse sentido, e o melhor de tudo, positivamente.

Por Glacilda Niles da Silva.

De repente, tomei gosto pela leitura!!!

Quando criança nunca gostei de ler, até que um dia, eu estava sozinha na casa de uma prima e para passar o tempo peguei um livro na estante  e comecei  a ler. Achei interessante a história, não consegui  parar de ler e a partir daí passei a gostar de ler.
 Percebi  que podia  me ver  fazendo parte das histórias, li alguns livros que achei muito divertidos, como Dom Quixote, Mil e uma noites  e me encantava com isso.
 Leio muitas coisas mas os livros que mais gosto de ler são os evangélicos, também leio literatura, ler passou ser um prazer para mim.

 A minha experiência  com a escrita que ficou na minha lembrança, foi uma redação que fiz na escola,  a professora pediu para escrever uma redação  contando algo assustador, eu soltei a minha imaginação e escrevi uma história assustadora, ao receber a devolutiva eu havia tirado dez, fiquei tão feliz que passei a gostar de escrever cada vez mais, escrevo poesia, pensamentos, mensagens de alta ajuda, principalmente evangélico, eu sinto prazer em escrever.

Por Elizabete Oliveira.