Minha experiência com a leitura teve início a partir do
modelo leitor de uma amiga de infância. Ela era de uma família de cinco irmãos,
a mais velha é que incentivava a nossa leitura. Começamos com a coleção
Vagalume, em seguida, passamos para a "Para gostar de ler", e por
fim, já estávamos lendo até mesmo os clássicos da língua portuguesa. Sou de uma
família simples, meus pais não tiveram muito contato com livros e afins, por
essa razão, não tive um ambiente familiar voltado para a prática da leitura.
Não me recordo de ver meus pais com livros, jornais, revistas ou qualquer outro
tipo de material, mesmo assim, sempre fui incentivada por eles a ler, a me
dedicar aos estudos. Na escola, durante o ensino fundamental, lembro-me que a
leitura ficava em segundo plano. Meus professores de Língua Portuguesa
enfatizavam as questões gramaticais em detrimento da leitura e produção
escrita. Basicamente, quando lia algum livro na escola era sempre com a
finalidade de pesquisa, ler não parecia algo que pudesse ter outra função. Os
anos foram passando, até que depois de muita "Caminho Suave" e de
muitos questionários decorados, cheguei ao Magistério. Foi nesse momento que a
leitura adquiriu uma outra roupagem, passou a ser algo interessante, prazeroso,
natural. Passei a ler não apenas livros,
mas também periódicos e outros materiais. Hoje, percebo o quanto a escola mudou
também nesse sentido, e o melhor de tudo, positivamente.
Por Glacilda Niles da Silva.
Por Glacilda Niles da Silva.
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